O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em mais um conflito neste fim de semana, agora com o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom. Trump enviou a Guarda Nacional para conter protestos no Fashion District, próximo ao centro de Los Angeles, depois que agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) entraram em uma fábrica de roupas l0cal.
“Ótimo trabalho da Guarda Nacional em Los Angeles após dois dias de violência, confrontos e distúrbios. Temos um governador (Newsom) e um prefeito (Bass) incompetentes, que, como sempre (basta ver como lidaram com os incêndios e agora com o desastre da licença muito lenta). A licença federal está concluída, foram incapazes de lidar com a tarefa”, escreveu Trump.
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O presidente continuou afirmando que “esses protestos da esquerda radical, movidos por instigadores e, muitas vezes, arruaceiros pagos, não serão tolerados”.
“Além disso, a partir de agora, máscaras não serão permitidas nos protestos. O que essas pessoas têm a esconder e por quê?”, questionou Trump.
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Como resposta, Newson disse que “a Guarda Nacional da Califórnia ainda nem estava mobilizada em Los Angeles quando este discurso foi publicado. Os fatos importam”.
Segundo o governador, “o governo federal está se mobilizando para assumir o controle da Guarda Nacional da Califórnia e mobilizar 2 mil soldados. Essa medida é propositalmente inflamatória e só aumentará as tensões. As autoridades de Los Angeles podem acessar assistência policial a qualquer momento”.
“Estamos em estreita coordenação com a cidade e o condado, e atualmente não há nenhuma necessidade não atendida. A Guarda tem servido Los Angeles admiravelmente durante toda a recuperação. Esta é a missão errada e irá minar a confiança pública”, destacou Newsom.
Em um comunicado, a Casa Branca alegou que “multidões violentas atacaram” agentes federais e de imigração durante a realização de uma operação de deportação.
As tensões na região começaram na sexta-feira (6/6), quando houve confrontos entre manifestantes e agentes de imigração que realizavam operações em diferentes pontos no centro de Los Angeles.
Segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA, as ações resultaram na prisão de 118 estrangeiros ao longo da última semana.