As famílias que voltaram a ocupar uma área pública no Setor de Chácaras Lucio Costa (SCLC) – no Setor de Inflamáveis (SIN), próximo ao de Indústria e Abastecimento (SIA) – foram removidas, mais uma vez, por equipes do governo local e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), nesta segunda-feira (9/6).
A reportagem tentou conversar com moradores da área, mas eles não quiseram dar entrevistas. Após um mês desde a última operação desse tipo, ao menos metade das famílias retornaram à área, com barracas e casas improvisadas feitas de lona e madeira. No local, agora com escombros e bastante poeira, também havia crianças e animais.
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Equipes de diversos serviços públicos, com servidores uniformizados, chegaram ao local nessa manhã e iniciaram a remoção das famílias. Em meio a meninas e meninos, inclusive de colo e que brincavam no chão, caminhões e representantes do poder público derrubaram barracos e recolheram itens pessoais dos ocupantes da região.
Em maio, cerca de 50 edificações irregulares foram derrubadas, segundo o Governo do Distrito Federal (GDF). Porém, ao longo do mês, algumas das famílias do SCLC voltaram à região.
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Representantes de órgãos como as secretarias de Educação (SEEDF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes), além da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), atuaram na operação e disponibilizaram serviços públicos para quem ficou sem moradia.
A DF Legal informou que o Executivo local ofereceu matrícula em colégios públicos e transporte escolar gratuito para as crianças das famílias; o Cartão Prato Cheio para moradores da área comprarem alimentos; e residências à população, na região do Núcleo Rural Tamanduá, no Recanto das Emas.
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A DF Legal acrescentou que a operação teve como objetivo “evitar a reocupação da área de risco desobstruída em operação no mês passado”.
“A Defesa Civil tinha identificado risco na construção de moradias no Setor de Inflamáveis – entre eles, a proximidade com locais onde ocorre armazenamento e manuseio de produtos perigosos, além do tráfego na linha férrea – e entendeu como necessária a desocupação”, concluiu a pasta.