Uma descoberta arqueológica recente vem desafiando séculos de tradição cristã em torno de um dos mais intrigantes sítios históricos de Israel. A caverna conhecida como “túmulo de Salomé”, há muito reverenciada como o local de sepultamento da parteira que teria auxiliado no nascimento de Jesus, pode ter uma origem muito mais surpreendente e politicamente significativa.
A lenda de Salomé e sua contestação
Por séculos, uma misteriosa caverna localizada no sudoeste de Jerusalém foi considerada o túmulo de uma figura cristã emblemática: Salomé, a parteira de Jesus. Local de peregrinação na época bizantina, esse sítio sagrado abrigava um ossuário com seu nome, reforçando a ideia de que ela teria sido sepultada ali.
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Contudo, um novo estudo arqueológico publicado pela Autoridade Israelense de Antiguidades (IAA) sugere que essa atribuição pode estar completamente equivocada. Com base em indícios arquitetônicos e históricos, os pesquisadores avançam uma hipótese revolucionária: esse túmulo monumental poderia, na verdade, pertencer a um membro da família real herodiana, ou até mesmo à própria Salomé, irmã do rei Herodes, o Grande.
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