13 de junho de 2025 – Teerã, Irã. A Força Aérea de Israel desencadeou “Rising Lion”, ofensiva contra instalações nucleares e comandos estratégicos no Irã, atingindo centros em Natanz e Teerã — sem envolvimento direto dos Estados Unidos.
A operação militar israelense, chamada Rising Lion, teve início nas primeiras horas desta sexta-feira, com ataques contra dezenas de instalações nucleares e militares no Irã — incluindo a usina de Natanz, epicentro do enriquecimento de urânio.
Sons de explosão ecoaram em bairros residenciais de Teerã, com alertas de emergência e fechamento do espaço aéreo israelense.
Origem de “Rising Lion”
A ofensiva é descrita por Benjamin Netanyahu como uma ação preventiva para conter um Irã próximo de produzir ogivas nuclear. Segundo fontes, versões de inteligência indicam capacidade de enriquecimento suficiente para 15 bombas.
Netanyahu em tom histórico
O premiê afirmou que esse é um “momento decisivo na história de Israel”, prometendo continuidade da ação “por quantos dias forem necessários” . A inspiração remete à doutrina de Begin, que autorizava ataques preventivos para impedir ameaças nucleares.

EUA e diplomacia na retaguarda
O secretário de Estado Marco Rubio garantiu que os EUA não apoiaram os ataques, limitando-se a medidas diplomáticas e de alerta à população americana no Oriente Médio.
Reuniões de emergência ocorrem em Omã para retomar negociações nucleares, mas tal ofensiva ameaça congelar os avanços .
Reações globais e efeitos imediatos
Irã elevou estado de alerta antiaéreo e fechou aeroportos. Israel Katz, ministro da Defesa, determinou fechamento total do espaço aéreo israelense, preparado para retaliação por drones ou mísseis .
Mercados reagiram com forte volatilidade: preço do petróleo subiu mais de 6%, ouro chegou a US$ 3.419, e bolsas operam em queda — reflexos de temor por guerra mais ampla .
Causas institucional‑ideológicas
Em pleno contexto de enfraquecimento da diplomacia nuclear entre EUA e Irã, Israel reforça sua doutrina preventiva. A manobra cumpre uma função política doméstica e simbólica: enviar recado firme à ala iraniana e à comunidade internacional de que não tolerará avanço nuclear.
O que está em jogo
- Escalada militar: possibilidade de retaliação com mísseis iranianos ou de grupos ligados ao Irã.
- Diplomacia em risco: negociações com Irã e estabilidade regional em risco.
- Segurança global: impacto nos preços de energia e nas economias europeia e asiática já se inicia.
O Carioca Esclarece
“Rising Lion” é o termo que nomeia ofensiva preventiva israelense e reflete postura militar adotada décadas atrás — acentuando um padrão de ação direta contra ameaças nucleares.
FAQ
1. O que foi atacado?
Natanz — núcleo do enriquecimento iraniano — e outros alvos militares e nucleares em Teerã.
2. Os EUA participaram da ofensiva?
Não. EUA informaram, se prepararam, mas não participaram diretamente .
3. Qual foi a reação nos mercados?
Bolsonaro global recuou; ouro subiu 1%, petróleo saltou mais de 6%, bolsas asiáticas e americanas recuaram até 1,7% .
4. Há risco de guerra regional?
Sim. Há previsão de retaliação iraniana com mísseis e drones. O fechamento de aeroportos e espaços aéreos indica cenário tenso .