Quem é Mark Zuckerberg? Conheça a trajetória do criador do Facebook

Mark Zuckerberg é o criador do Facebook e atual CEO da Meta, empresa de tecnologia dona do Facebook, Instagram e WhatsApp. Desde a infância, se interessou por programação até o momento que ingressou na Universidade de Harvard e deu início ao seu império de redes sociais.

  • Como Mark Zuckerberg usa sua própria conta no Facebook?
  • Como saber se uma pessoa excluiu ou desativou o Facebook 

A seguir, o Canaltech responde:

  • Quem é Mark Zuckerberg?
  • Qual é a trajetória do Mark Zuckerberg?
  • Como saber mais sobre a trajetória de Mark Zuckerberg?

Quem é Mark Zuckerberg?

Mark Zuckerberg é o fundador do Facebook e atual CEO da Meta, empresa que engloba o Facebook, Instagram e WhatsApp. Nascido em White Plains, Nova York, em 1984, o executivo demonstrou interesse por tecnologia e programação desde cedo.


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Desde 2012, Zuckerberg está casado com Priscilla Chan, que conheceu na universidade, e tem três filhas com a esposa.

Qual é a trajetória do Mark Zuckerberg?

Conheça a trajetória de Mark Zuckerberg, desde a infância até a formação do seu império de redes sociais.

Primeiras criações

Aos 12 anos, Zuckerberg aprendeu a linguagem BASIC com o pai e criou o ZuckNet, uma rede de troca de mensagens em tempo real entre os computadores da família — assim, ele não precisava ir até o consultório do pai para avisar sempre que chegava um paciente.

Junto ao Adam D’Angelo — que se tornou diretor de tecnologia do Facebook —, Zuckerberg criou o Synapse Media Player, um tocador de músicas que indicava novos artistas com base no comportamento do usuário.

A Microsoft tentou comprar o programa por quase US$ 1 milhão, mas ambos recusaram a oferta e, depois, publicaram o código abertamente.

Programação e desenvolvimento

Aos 19 anos, Mark Zuckerberg começou a graduação em Ciência da Computação e Psicologia na Universidade de Harvard.

Já no segundo ano de faculdade, Zuckerberg criou o CourseMatch, uma rede em que os estudantes podiam escolher suas aulas com base na avaliação de outros alunos, além de criar grupos de estudos.

Sua próxima criação foi o Facemash, plataforma em que os usuários podiam votar nas “universitárias mais bonitas” de Harvard. A plataforma ficou pouco tempo no ar, sendo retirada pela Universidade.

Isso foi o suficiente para mostrar à Zuckerberg seu potencial devido ao alto volume de acessos e interações — essa ideia foi o esboço do que seria o Facebook.

Mark Zuckerberg discursa em frente a um telão com o logo do Facebook
O Facemash foi o esboço do que seria o Facebook futuramente. (Imagem: Anthony Quintano/Wikimedia/CC)

Criação do Facebook

Os alunos de Harvard solicitaram que a instituição criasse um site ou plataforma em que pudessem acessar informações da universidade e melhorasse a comunicação acadêmica. Zuckerberg e o brasileiro Eduardo Saverin enxergaram a oportunidade de criarem esse ambiente virtual juntos.

Ambos investiram US$ 1.000 na ideia, porém a sociedade foi dividida em dois terços para Mark Zuckerberg e um terço para o Eduardo, pois Zuckerberg atuou de forma mais intensa na programação da rede.

Foi assim que nasceu o Thefacebook em 4 de fevereiro de 2004, que começou como uma rede social restrita aos alunos de Harvard e vinculada ao e-mail acadêmico da instituição e bem mais simples — apenas com um espaço para compartilhar informações e se conectar a colegas de turma ou faculdade.

Rapidamente, a plataforma recebeu inscrições de diversos alunos, que só cresceram nos meses seguintes. Nesse momento, Zuckerberg e Saverin convidaram outros amigos para participarem do projeto e melhorarem a rede social — momento em que se formou o grupo de fundadores do Facebook, com Dustin Moskovitz, Andrew McCollum e Chris Hughes.

Com o sucesso, o Thefacebook foi liberado para outras universidades de elite dos Estados Unidos, conhecidas como “Ivy League”. Até que todos os sócios decidiram largar a universidade e se mudar para Palo Alto, na Califórnia — coração do Vale do Silício, onde trabalharam para abertura da rede social para o público geral em 2006.

Desde 2004, o Facebook recebeu diversos investimentos para continuidade do negócio e crescimento da rede até se tornar a plataforma que conhecemos hoje.

Aquisição do Instagram e WhatsApp

Desde 2009, Mark Zuckerberg buscou no mercado soluções para complementar a sua rede social, tendo comprado várias empresas. Suas maiores aquisições foram o Instagram, em 2012, por US$ 1 bilhão, e o WhatsApp, em 2014, por US$ 19 bilhões.

O bilionário também adquiriu diversas empresas menores em busca de talentos e tecnologias específicas. Alguns exemplos são:

  • FriendFeed, rede de agregação de feeds e compartilhamento em tempo real, comprada em 2009 por US$ 47,5 milhões;
  • Oculus VR, empresa de realidade virtual, adquirida em 2014 por US$ 2 bilhões;
  • Giphy, plataforma para fazer GIFs, adquirida em 2020, mas posteriormente vendida por decisão judicial no Reino Unido.
Mark Zuckerberg com um óculos VR
Mark Zuckerberg adquiriu a empresa Oculus VR em 2014 por US$ 2 bilhões. (Imagem: David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images)

Como saber mais sobre a trajetória de Mark Zuckerberg?

Ao longo dos anos, foram criados filmes e livros sobre a trajetória de Mark Zuckerberg, inclusive escritos pelo próprio. Confira alguns:

  • Filme “A Rede Social” (2010)
  • Livro “O efeito Facebook”, de David Kirkpatrick (2010)
  • Livro “Bilionários por acaso”, de Ben Mezrich (2011)
  • Autobiografia “Mark Zuckerberg” (2017)

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