Após dois dias de espera na UPA de Ceilândia, Lindalva Filgueira, 80 anos, foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Brasília (HUB), na noite dessa terça-feira (7/5).
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) obteve uma liminar que determinou a internação da idosa em UTI, conforme os critérios de prioridade clínica da Secretaria de Saúde, na segunda-feira (6/5).
Na decisão, a juíza Débora Cristina Santos Calaco disse que os documentos apresentados no processo “evidenciam a necessidade de internação, ante o delicado estado de saúde da parte autora, o qual me autoriza a presumir, inclusive, o risco concreto de óbito”.
A coluna Grande Angular mostrou que Lindalva aguarda desde domingo (5/5) por uma UTI na UPA de Ceilândia, que não tinha condições de atendê-la diante da complexidade do quadro de saúde da mulher.
A idosa foi transferida para um leito de UTI do Hospital Universitário de Brasília (HUB) na noite dessa terça-feira, por meio de uma UTI móvel do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
“No decorrer dos próximos dias, minha mãe deverá ser submetida a procedimentos e cirurgias cardíacas, e estamos confiantes de que ela está nas mãos dos melhores profissionais e receberá o melhor tratamento possível”, contou um dos quatro filhos da octogenária, o analista de licitação Fábio de Sousa.

Idosa espera por UTI em UPA (1)
Em relatório de evolução médica emitido na manhã desta segunda-feira (6/5), a médica que assina o documento confirmou que Lindalva precisa de uma vaga em UTI porque a UPA se encontra “sem condições de manter paciente com essa complexidade”
Material cedido ao Metrópoles

Idosa espera por UTI em UPA (2)
Lindalva está internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia há quatro dias
Material cedido ao Metrópoles

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Lindalva tem 80 anos
Reprodução/Instagram
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A idosa foi levada à UPA de Ceilândia há seis dias, na quinta-feira (2/5), após sofrer um infarto. A indicação médica para a UTI ocorreu no domingo (5/5).
Na segunda-feira (6/5), a médica que assinou relatório de evolução da paciente confirmou que Lindalva precisa de uma vaga em UTI porque a UPA se encontra “sem condições de manter paciente com essa complexidade”.