Fisculturista: Justiça nega pedido de relaxamento de prisão

O pedido de habeas corpus da defesa do fisiculturista Igor Porto Galvão foi negado. O processo está em segredo de justiça, mas o Metrópoles, apurou que a solicitação não foi acatada na quinta-feira (23/5).

O fisiculturista está preso desde o último dia 17. A Justiça expediu mandado a pedido da Polícia Civil. No dia da solicitação, havia a suspeita de tentativa de feminicídio. A mulher dele, Marcela Luise de Sousa Ferreira, de 31 anos, foi internada em estado grave e faleceu dez dias após a hospitalização.

No pedido, a defesa do fisiculturista apresentou vários nada consta e acrescentou que ele tinha “ocupação lícita”. “Desmistificando a narrativa de que seria ameaça a ordem pública”, acrescentou o advogado Thiago Marçal Ferreira Borges. O pedido foi feito na quarta-feira (22/5).

“No ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva”, afirmou a defesa do fisiculturista em nota divulgada à imprensa na terça-feira (21/5).

Os argumentos não foram suficientes para convencer a Justiça. “Não há indícios suficientes do pretenso quadro de ilegalidade (na prisão preventiva) do constrangimento de que estaria sendo vítima o paciente”, afirmou o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) Wild Afonso Ogawa.

Nesta sexta-feira (24/5), a delegada da Polícia Civil responsável pelo caso, Bruna Coelho, apresentou o inquérito. Laudos que compõem a apuração indicam que a vítima sofreu múltiplas fraturas e que elas não seriam compatíveis com uma queda da própria altura, versão de Igor para os fatos.

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