Carga tributária de Lula “estupra” brasileiros, ataca Flávio Bolsonaro

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), líder da oposição no Congresso Nacional, criticou, em entrevista ao Metrópoles, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na política econômica, em especial na área de tributos.

O presidente Lula amarga queda na popularidade em pesquisas recentes. Por outro lado, celebra alta de 0,8% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre de 2024, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Porque o PIB aumenta a arrecadação, aumenta a base de aumento de imposto e ele estupra o povo brasileiro, mete a mão no bolso do contribuinte, aumenta a arrecadação. Ele aumenta o PIB e o povo está ali, sufocado, desesperado, não aguenta mais pagar imposto. Então, óbvio que a popularidade dele vai cair. E toda essa bagunça, essa desorganização do governo Lula gera uma incerteza no mercado”, frisou o senador Flávio Bolsonaro.

Veja o trecho:

Congresso Nacional

A oposição conquistou na última semana a derrubada do veto de Lula ao projeto de lei nº 2.253, de 2022, conhecido como “Lei das Saidinhas”, e manteve uma restrição mais severa às saídas temporárias dos presos.

Na mesma sessão do Congresso Nacional, a oposição conseguiu manter o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Lei 14.197/21, que revogou a antiga Lei de Segurança Nacional. A proposta tipifica como crime a comunicação enganosa em massa.

“Foi realmente uma grande articulação da oposição. Eu fico muito grato de ter participado diretamente disso. Houve uma grande mobilização de frente parlamentares importantes que estiveram unidas em votações ali, como a da agropecuária, da segurança pública e a evangélica. E mostrou que esse Congresso estava pronto para o presidente Jair Bolsonaro”, destacou o líder da oposição no Congresso Nacional.


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O senador Flávio Bolsonaro indicou que o foco da oposição, neste momento, é a questão tributária. Para ele, a proposta apresentada pelo governo pode aumentar a oneração e prejudicar a população brasileira.

“Um ponto importante que nós vamos enfrentar agora é a regulamentação da reforma tributária, que nós já alertamos lá atrás. Vai trazer um aumento absurdo de impostos no nosso Brasil. Isso vai dificultar a geração de empregos, isso vai aumentar a sonegação fiscal. Ninguém aguenta mais pagar imposto nesse país”, ressaltou o senador.

O Ministério da Fazenda entregou ao Congresso Nacional duas propostas para tratar da reforma tributária. O primeiro texto institui a Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). O segundo discute atuação do Comitê Gestor do IBS e da distribuição das receitas do IBS.

Confira a entrevista completa:

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