Agência de Segurança dos EUA recomenda reiniciar o celular toda semana

A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos publicou uma cartilha com práticas saudáveis com smartphones no que diz respeito à segurança da informação e prevenção contra ataques de malware. Entre as recomendações está uma que não parece tão óbvia, mas é bastante fácil de se aplicar: reiniciar o celular semanalmente. 

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Práticas de segurança evitam a ação de malwares (Imagem: NSA)

De acordo com o diretor técnico da Direção de Capacidades da NSA Neal Ziring, muitos ciberataques atuais são baseados em uma rede de “duas, três ou mais vulnerabilidades” em sequência. Reiniciar o dispositivo pode fazer com que a ameaça volte ao ponto de partida, tornando-a mais lenta. 

No entanto, Ziring ressaltou que a prática não é capaz de impedir ataques mais sofisticados. Por isso, outras atitudes recomendadas pela NSA incluem:


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  • Use senhas fortes: senhas em formato PIN de seis dígitos são suficientes apenas se o dispositivo tem um mecanismo interno de limpeza interna após 10 tentativas incorretas;
  • Use a biometria: se disponíveis, os sensores de impressões digitais ou reconhecimento facial entregam uma camada extra de proteção na autenticação do dispositivo;
  • Desligue o Bluetooth quando ele não está em uso: em alguns casos, o modo avião não desativa o Bluetooth. Serviços de localização também devem ser desativados quando não são necessários;
  • Não se conecte a redes públicas de Wi-Fi: além disso, também é recomendado desligar o Wi-Fi quando não está em uso, e deletar da memória as redes que foram abandonadas;
  • Cuidado com links e mensagens: não abra links que levam a caminhos desconhecidos, mesmo que tenham sido enviados por contatos conhecidos — afinal, eles também podem ter sido infectados. Além disso, evite mensagens com temas sensíveis em dispositivos pessoais, e não interaja com pop-ups suspeitos que possam levar a conteúdos desconhecidos;
  • Instale aplicativos apenas de fontes oficiais: é bem mais seguro baixar aplicativos da Play Store (Android) ou App Store (iOS). Baixe o mínimo possível de aplicativos, e tenha cuidado com os dados pessoais inseridos neles;
  • Atualize o celular: updates frequentes são essenciais para que o aparelho se mantenha protegido das ameaças mais recentes;
  • Não modifique o dispositivo: práticas como o chamado jailbreak, que dá acesso mais profundo a arquivos e ao “esqueleto” do dispositivo, podem enfraquecer sistemas de proteção.

Estes pontos se aplicam não apenas a usuários de smartphones nos Estados Unidos, claro. O Brasil vem sendo um grande alvo de ciberataques já há algum tempo, e os celulares estão entre os dispositivos mais afetados, então toda e qualquer atitude que puder ser feita para ao menos reduzir as chances de ter seu aparelho afetado é válida. 

Leia a matéria no Canaltech.

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