5 lugares em Marte para futuros turistas espaciais visitarem

O turismo espacial já é realidade: a largada foi dada em 2021, quando o bilionário e CEO da Virgin Galactic Richard Branson foi ao espaço no avião espacial VSS Unity. Apesar de voos turísticos do tipo levarem seus passageiros para viagens suborbitais breves, podemos também imaginar como seria ir a destinos ainda mais distantes, como Marte. 

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A NASA estima que a viagem de ida a Marte levaria até nove meses, mas esse tempo varia de acordo com a posição do Planeta Vermelho em relação à da Terra em sua órbita. Além disso, missões tripuladas para lá são tão desafiadoras que vai demorar para acontecerem.

Mesmo assim, vamos imaginar como seria levar turistas a Marte? Bem, logo após chegarem, eles seriam recebidos por um ambiente desértico e frio. Muito da atmosfera marciana é feito de dióxido de carbono e não há água em estado líquido, ou seja, não poderiam passear sem trajes espaciais ou ambientes adequados. 


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5 lugares para explorar em Marte

Apesar de o planeta ter condições nada hospitaleiras, é curioso imaginar como seria fazer uma visita por lá. Abaixo, você encontra alguns lugares que renderiam bons destinos para turistas em Marte.  

1. Olympus Mons

Olympus Mons é o maior vulcão do Sistema Solar. Se um explorador tiver a chance de visitá-lo, encontraria uma formação com 25 km de altura, que a torna quase três vezes maior que o Monte Everest. 

Olympus Mons, o maior vulcão do Sistem Solar (Imagem: Reprodução/ESA, DLR, FU Berlin, Mars Express/Andrea Luck)

Este grande vulcão é feito da lava que desceu lentamente por suas encostas. Isso o deixou com inclinação de apenas 5%, ou seja, não seria tão difícil escalá-lo. 

2. Valles Marineris

Marte tem também o maior cânion de todos. Estamos falando de Valles Marineris, formação que se estende por cerca de 4 mil km e profundidade de até 7 km — para comparação, o Grand Canyon, nos Estados Unidos, mede apenas 800 km de comprimento e 1,6 km de profundidade. 

Detalhe de Valles Marineris (Imagem: Reprodução/NASA/JPL/UArizona)

Diferentes teorias tentaram explicar a origem de Valles Marineris. A mais aceita atualmente descreve que a estrutura teria relação com Tharsis, região formada por vulcões gigantes. 

3. Cratera Gale

A cratera Gale também vale a hipotética visita. Esta formação ficou bastante conhecida porque foi ali que o rover Curiosity pousou em 2012, e desde então, o robô vem explorando a região em busca de sinais de vida e informações sobre o ambiente marciano. 

“Selfie” do rover Curiosity, em Marte (Imagem: Reproduçaõ/NASA/JPL-Caltech/MSSS) 

Explorar a cratera Gale significa conhecer um pouco mais sobre o passado de Marte. É que a cratera foi formada há 3,7 milhões de anos pelo impacto de um grande meteoro, rompendo as rochas e formando um pico em seu centro. 

4. Dunas de Marte

As dunas de Marte seriam um espetáculo à parte para turistas. Como a atmosfera do planeta perdeu espessura, a água evaporou, o que significa que a paisagem marciana é moldada principalmente pela ação dos ventos.

Duna no hemisfério norte de Marte (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/University of Arizona)

Os sinais da água que já existiu no planeta podem ser encontrados em diferentes lugares, como nas dunas fantasmagóricas de Noctis Labyrinthus e da bacia Hellas. 

5. Rochas estranhas de Marte

As missões espaciais que estudam Marte já enviaram fotos de formações tão inusitadas no planeta que com certeza valeriam a visita. Em 1976, por exemplo, a sonda orbital Viking registrou o que pareceu um rosto na região de Cydonia. Já em 2011, foi a vez de a sonda Mars Reconnaissance Orbiter flagrar uma cratera que parecia sorrir.

Rocha fotografada pela Viking 1 (Imagem: Reprodução/NASA, Viking 1 Orbiter)

Estes e outros casos semelhantes mostram na prática a pareidolia. Trata-se da tendência que nosso cérebro tem de identificar padrões familiares em informações que, na verdade, são aleatórias.

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