A má repercussão entre empresários e congressistas à MP da Compensação, o que levou à sua queda, fez com que o presidente Lula (PT) fosse obrigado a frear a investida no Congresso Nacional e colocar os times da articulação política e economia em alerta.
Ainda nesta semana, o petista participará da reunião da OIT (Organização Internacional do Trabalho) em Genebra, na Suíça, na quinta-feira (13/06). Depois, vai à cúpula de líderes do G7 em Borgo Egnazia, na Itália, até o sábado (15/06).
Quando voltar ao Brasil, já mandou avisar que quer ter um encontro com os ministros da articulação política Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais); além dos ministros da área econômica Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e… Carlos Fávaro (Agricultura).
O último se dá pelo cancelamento do leilão de arroz importado ao Rio Grande do Sul, o que fez o então secretário de Política Agrícola, Neri Geller, deixar o governo —o que provocou indignação a Lula.
A derrota na MP da Compensação fez com que Lula olhasse Haddad com animosidade pela primeira vez desde o início da terceira gestão petista. Para o presidente, faltou diálogo e negociação do ministro da Fazenda para com os congressistas e indústrias.
