A Volkswagen pode dar o “pulo do gato” para, em breve, se tornar uma das referências do segmento de carros elétricos no mundo. O segredo é a união de forças com a Rivian, hoje considerada a maior rival da Tesla nos Estados Unidos e na Ásia.
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As duas marcas criaram uma joint venture para compartilharem informações sobre tecnologias e sistemas voltados para a eletrificação de veículos, mas estavam no aguardo da aprovação dos órgãos competentes para dar início à parceria.
O tão esperado sinal verde foi dado nesta sexta-feira (2) pelo Escritório Federal Antimonopólio Alemão, e as marcas devem oficializar a junção e detalhar como a joint venture funcionará nos próximos dias.
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Os planos incluem a partilha de aproximadamente US$ 5 bilhões pelas empresas, com US$ 3 bi sendo pagos diretamente pela VW à parceira e o restante injetado na vindoura joint venture, que ainda não teve o nome definido.
NEWS: German Antitrust Body Approves Volkswagen-Rivian Joint Venture
The German antitrust body has approved Volkswagen’s $5 billion joint venture with Rivian, aimed at developing advanced EV technology and accelerating production capabilities.
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— RivianTrackr (@RivianTrackr) July 29, 2024
“Acordo do século”
Os especialistas em mercado automotivo na Europa têm rotulado a união entre Rivian e Volkswagen de “acordo do século”. Na visão deles, tanto a rival da Tesla quanto a marca alemã sairão fortalecidas com a criação da joint venture, mas por motivos distintos.
No caso da Volkswagen, o uso da expertise da Rivian no desenvolvimento de software preencherá uma lacuna que, hoje, a Cariad, sua divisão especializada em digital, não tem conseguido dar conta.
A Rivian, por sua vez, utilizará o aporte bilionário da montadora alemã para amenizar um pouco o prejuízo do primeiro trimestre do ano. A marca vem sofrendo com o alto custo de produção de seus carros elétricos e, por isso, ficou quase US$ 1,5 bilhão no vermelho. O investimento da Volkswagen serviria para “colocar a casa em ordem”.
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