A esteatose hepática é uma condição conhecida popularmente como fígado gorduroso, que significa que o órgão foi acometido por um acúmulo de gordura acima do normal. É estimado que até 30% da população brasileira sofra com o problema, o que gera bastante preocupação, já que a doença pode servir como porta de entrada para outros problemas graves.
Existe uma fruta, no entanto, que surpreende em benefícios quando o assunto é fígado gorduroso. O tamarindo chama a atenção pelo seu sabor exótico, mas, não para por aí. O alimento ostenta um alto valor nutricional, com uma alta quantidade de nutrientes importantes para a manutenção da saúde.
Uma pesquisa publicada pelo Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine revelou que a fruta em questão é rica em aminoácidos essenciais e fitoquímicos — que conferem propriedades antidiabéticas, antimicrobianas, antiasmáticas, anti-inflamatórias e laxativas. Isso sem falar sobre os benefícios extras em razão da alta quantidade de fibras, que ainda alivia a indigestão e controla o açúcar sanguíneo.
Assim, o tamarindo ainda ostenta um alto potencial para a regulação dos níveis de colesterol, o que, automaticamente, coloca a fruta entre as melhores opções contra o fígado gorduroso. Os antioxidantes, presentes na polpa do tamarindo, serão excelentes agentes contra a inflamação ocasionada pela doença.
Assim, se você sofre com o problema, já acrescente o tamarindo à dieta, seja como suco, polpa em molho ou in natura. Vale lembrar que a fruta não deve substituir medicamentos. Para orientações específicas, consulte seu médico e/ou nutricionista.
Casos graves
Para se ter ideia, em quadros avançados, o amontoado celular no fígado gera inflamação, podendo resultar em hepatite gordurosa, cirrose e até mesmo em câncer. Alguns estudos ainda apontam que esse quadro pode aumentar em 30% os riscos de diabetes tipo 2.
A doença é silenciosa, além disso, alguns sinais como dor na parte superior do abdômen, perda de apetite, sensação de cansaço e fraqueza frequentes, só costumam acontecer quando a doença avança para estado intermediário.
Para evitar o quadro, é necessário priorizar os bons hábitos de vida, o que já não gera tanta surpresa. Dentre os hábitos, destacamos a prática regular de atividade física, alimentação balanceada, manejo do estresse, além de evitar o consumo regular de bebidas alcoólicas e tabagismo.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
