Nova Zelândia apreende caixas-pretas de voo da Latam após falha no ar

Após um incidente durante voo na Oceania deixar feridos, a Comissão de Investigação de Acidentes de Transporte (Taic, na sigla em inglês) da Nova Zelândia informou, nesta terça-feira (12/3), que apreendeu duas caixas-pretas do Boeing 787 da Latam Airlines.

Os objetos são referentes ao gravador de voz da cabine e ao gravador de dados de voo, de acordo com comunicado da Taic.

O problema técnico, ainda não identificado, ocorreu no trajeto entre Sydney (Austrália) e Auckland (Nova Zelândia), quando o avião fazia escala para seguir ao destino final: Santiago, no Chile.

Ao menos, 50 passageiros ficaram feridos depois de uma falha técnica causar um “forte movimento” em pleno ar. De acordo com relatos, pessoas chegaram a bater a cabeça no teto (confira o vídeo abaixo).

Investigação aberta no Chile

Como o acidente envolvendo o avião da Latam ocorreu no espaço aéreo internacional, os termos da Convenção Internacional sobre Aviação determinam que a Dirección General de Aeronáutica Civil (DGAC) do Chile, seja responsável por abrir uma investigação sobre o acidente.

A DGAC confirmou ter aberto inquérito sobre o caso na Oceania, bem como solicitou o apoio da Taic, que está colaborando nas investigações do incidente.

“A Taic está no processo de reunir evidências relevantes para a investigação, incluindo a apreensão dos gravadores de voz da cabine e de dados de voo”, disse em referência às caixas-pretas.

O que diz a Latam

“O Grupo Latam Airlines informa que o voo LA800, que opera hoje a rota Sydney/Auckland, teve um evento técnico durante o voo que causou um forte movimento.

O avião pousou no aeroporto de Auckland conforme programado. Como resultado do incidente, alguns passageiros e tripulantes de cabine foram afetados. Eles receberam assistência imediata e foram avaliados ou tratados pela equipe médica no aeroporto, conforme necessário.

A Latam lamenta os transtornos e prejuízos que esta situação possa ter causado aos seus passageiros e reitera o seu compromisso com a segurança como prioridade no âmbito dos seus padrões operacionais.”

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