O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), reforçou em depoimento à Polícia Federal (PF) que não participou da reunião para debater a chamada “minuta do golpe”, com os comandantes das Forças Armadas e o próprio ex-presidente.
O depoimento dessa segunda-feira (11/3), que durou quase nove horas, foi o sétimo do tenente-coronel. Nos três primeiros, Cid não falou. Mas, nos quatro últimos, o militar deu novas informações devido ao acordo de delação premiada firmado com os investigadores.

Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid deixou a prisão após acordo de colaboração premiada com o STF
Vinícius Schmidt/Metrópoles

Mauro Cid
Mauro Cid chega à PF nesta segunda-feira (11/3)
Breno Esaki/Metropoles

Mauro Cid chega a PF
Mauro Cid chega à PF nesta segunda-feira (11/3)
Breno Esaki/Metropoles
0
Em outras ocasiões, Cid relatou à PF que havia ocorrido um encontro entre o general da reserva Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército; o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica; e o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha.
Anteriormente, o tenente-coronel tinha afirmado que não esteve presente na reunião e só tomou conhecimento dela após Freire Gomes dizer que Bolsonaro teria pressionado os então comandantes das Forças Armadas a participar na trama golpista.