Um morador de Planaltina, no Distrito Federal, morreu após ingerir um líquido ainda não identificado em um aeroporto da Ásia. O caso ocorreu no Aeroporto de Yerevan, capital da Armênia, e o brasileiro foi identificado como Jonatham Lucas Araújo Lima (foto em destaque).
De acordo com o chefe do Comitê de Receitas do Estado — órgão de fiscalização aduaneira da Armênia –, Rustam Badasyan, Lucas foi selecionado pelo sistema do aeroporto para ser revistado. Em entrevista a veículos de comunicação do país asiático, Rustam afirmou que havia garrafas na bagagem do brasileiro.
“Durante a inspeção, as garrafas foram retiradas e a pessoa [Lucas], para despistar suspeitas, decidiu se provar bebendo o líquido. Claro que esse não é um procedimento normal. Tudo foi gravado”, disse Rustam à imprensa armena.
Após beber o líquido, Jonatham teria começado a passar mal. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Tanto o líquido quanto o corpo de Jonatham passam por análise forense e um investigação local foi aberta sobre o caso. O Itamaraty acompanha.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou estar em contato com as autoridades locais e com a família do brasileiro.
“Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais”, disse a pasta, em nota.
Cocaína diluída em vinhos
A Polícia Federal (PF) investiga, desde 2023, a exportação de cocaína diluída em vinhos. O processo teve início após a Receita Federal apreender 274 garrafas de vinho de uma cooperativa agrícola do sul do país que continham cerca de 38kg de cocaína diluída na bebida. Na época, cães farejadores detectaram a presença da droga que foi comprovada depois, por meio de testes científicos. A carga tinha como destino a cidade de Hong Kong, na China.
A partir das investigações, a PF chegou a um despachante aduaneiro e a um empresário. Segundo os investigadores, o empresário teria enviado ao menos três remessas de cocaína diluída em vinho para o exterior. O suspeito foi o objeto do mandado de prisão por parte da polícia.
A pena para tráfico internacional de drogas pode chegar a 15 anos de prisão em regime fechado.