Uma decisão judicial ordenou que a empresa X, de Elon Musk, revelasse a lista de acionistas que contribuíram para a aquisição de US$ 44 bilhões da plataforma anteriormente conhecida como Twitter. O documento, divulgado na quarta-feira (21) pelo The Washington Post, revela a participação de quase 100 investidores, entre eles importantes nomes do Vale do Silício, magnatas do entretenimento e fundos internacionais.
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Entre os principais investidores identificados estão a firma de capital de risco Andreessen Horowitz, o príncipe saudita Alwaleed bin Talal al Saud, o fundador e ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, e o cantor de hip-hop Sean “Diddy” Combs.
Outros investidores menos conhecidos incluem a empresa italiana de serviços financeiros UnipolSai S.P.A. e vários fundos que, embora controlados pelas mesmas entidades ou pessoas, são apresentados separadamente.
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Investidores no X/Twitter
A lista de investidores foi inicialmente arquivada sob sigilo como parte de um processo movido em 2023 por ex-funcionários do Twitter. Esses ex-colaboradores alegaram que Musk violou acordos ao não pagar determinadas taxas após a aquisição da empresa.
Agora, a divulgação dos acionistas foi motivada por uma ação movida pelo Comitê de Repórteres para a Liberdade de Imprensa, que argumenta que o público tem o direito de saber quem são os investidores na plataforma.

A lista revela quem são os nomes que ajudaram Musk a levantar o montante necessário para a aquisição do antigo Twitter. O bilionário financiou parte da compra da rede social com um empréstimo de US$ 13 bilhões obtido junto a um consórcio de bancos, além de investir ele próprio em grande parte dos outros US$ 31 bilhões da transação.
Empréstimo gerou dívida
Nesta semana, uma reportagem do The Wall Street Journal revelou que os bancos que financiaram a aquisição do Twitter por Elon Musk ainda enfrentam dificuldades para revender a dívida de US$ 13 bilhões associada ao negócio.
Relatos indicam que, desde a aquisição do Twitter, o valor da empresa despencou drasticamente, caindo de US$ 44 bilhões para cerca de US$ 12,5 bilhões em 2024. Essa desvalorização reflete as mudanças operacionais de Musk, que implementou uma nova política de moderação que gerou controvérsias e preocupações entre usuários e investidores.
A liberação de conteúdos polêmicos, incluindo material adulto, provocou a saída de inúmeros anunciantes, que sempre foram essenciais para a receita da plataforma. Em resposta à debandada, Musk adotou uma postura combativa, chegando a processar empresas que, segundo ele, estariam conspirando para boicotar a rede social.
Apesar desses contratempos, os bancos continuam apoiando Musk devido aos interesses estratégicos em fazer negócios com um dos homens mais ricos do mundo. No entanto, a situação das instituições envolvidas na transação permanece delicada, com a dívida “pendurada” prejudicando o balanço operacional — e os bônus de alguns banqueiros — desde a conclusão do negócio em 2022.
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