NASA vai testar telemedicina com tripulação da Polaris Dawn

Os experimentos levados na missão Polaris Dawn vão proporcionar dados valiosos para a NASA trabalhar em missões para a Lua, Marte e além. Enquanto Jared Isaacman, Scott “Kidd” Poteet, Sarah Gillis e Anna Menon estiverem na órbita da Terra, eles vão trabalhar em investigações científicas que vão desde análises da exposição do corpo humano ao espaço até tecnologias para a telemedicina.

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Uma das pesquisas inclui um teste de um dispositivo comercial capaz de coletar e integrar dados da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória e temperatura. Esta tecnologia também oferece recursos de imagem por ultrassonografia, bem como de vídeo com foco na laringe e garganta. Ainda, o sistema inclui uma função de telemedicina que pode realizar diagnósticos nos tripulantes quase em tempo real. 

Para testá-la, os tripulantes da Polaris Dawn vão comparar os sinais vitais coletados pelo dispositivo com aqueles de exames de rotina. O recurso de telemedicina funciona com a internet dos satélites Starlink, permitindo conexão com médicos e especialistas na Terra — e, claro, também vai ser testado durante a missão.


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Durante o teste, o dispositivo vai tentar oferecer um diagnóstico apropriado com base nas informações da tripulação e dos documentos disponíveis. “Os tripulantes vão precisar depender mais de si mesmos durante missões longas, e esperamos que a telemedicina forneça assistência para as tripulações”, acrescentou Jancy McPhee, cientista-chefe associada de pesquisa humana na NASA. 

Momento em que a cápsula Crew Dragon foi liberada do estágio superior do foguete Falcon 9, iniciando a missão (Imagem: Reprodução/SpaceX)

Outros estudos incluem a compreensão dos sintomas de enjoo relatados por astronautas, bem como as intervenções que usaram para aliviar os sintomas e o quão eficazes elas foram. Ainda, um projeto de pesquisa da NASA vai analisar os membros da tripulação para verificar se tiveram algum ferimento ou desconforto durante a reentrada na atmosfera da Terra. 

Os membros da missão vão participar também do estudo da TRISH (sigla de “Translational Research Institute for Health”), iniciativa apoiada pela NASA em parceria com instituições acadêmicas. A ideia aqui é que a Polaris Dawn estabeleça uma nova referência para a coleta de dados de saúde durante voos espaciais comerciais, complementando as informações já obtidas pelas missões da NASA. 

“Cada missão, seja a tripulação composta por astronautas comerciais ou da NASA, oferece uma oportunidade fundamental para expandir nosso conhecimento sobre como voos espaciais afetam a saúde humana”, acrescentou McPhee. “As informações coletadas pela Polaris Dawn vão nos dar insights essenciais para ajudar a NASA a planejar viagens espaciais mais profundas para a Lua e Marte”, finalizou. 

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