RJ: quem está por trás do audacioso furto da máquina de cigarro de 5t

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL) realizou, nessa segunda-feira (1º/4), uma operação contra três suspeitos de participação no furto de uma máquina fabricadora de cigarros que pesa 5 toneladas.

Os alvos de mandados de busca e apreensão foram um policial civil, um policial militar e um empresário. A ação contou com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Corregedoria da Polícia Militar.

Segundo apurado, os agentes suspeitos são vizinhos e teriam estreita relação de amizade e confiança para práticas de condutas ilegais. Um deles, o PM Laércio Gonçalves de Souza Filho, teria transferido R$ 300 mil para o policial civil Juan Felipe Alves da Silva na época do furto.

O empresário foi identificado como Silvano do Nascimento Moreira. Ele atua no ramo de transportes. Uma das linhas de investigação apura se o equipamento foi levado para fora do estado do Rio de Janeiro.

“A investigação continua a fim de identificar os envolvidos no crime, bem como o paradeiro da máquina”, informou a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Suborno

A Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que a máquina de fabricação de cigarros que desapareceu da Cidade da Polícia tenha sido devolvida ao grupo do bicheiro Adilson Coutinho Oliveira Filho, o Adilsinho, mediante pagamento de propina.

O equipamento foi apreendido em julho de 2022 em uma fábrica ilegal de cigarros, em Duque de Caxias, cidade na Baixada Fluminense onde o grupo de Adilsinho atua. A máquina, que pesa 5 toneladas, tem 6 metros e consegue produzir 2,5 mil cigarros por minuto, estava guardada no depósito de bens apreendidos da Delegacia de Cargas, de onde desapareceu.

A máquina desapareceu em fevereiro de 2023 da Cidade da Polícia. A corporação disse à imprensa só ter percebido o sumiço quatro meses depois, e somente cinco meses após descobrir o desaparecimento foi aberta uma investigação.

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