O governo federal autorizou o repasse de R$ 27,4 milhões ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reforçar a segurança da Corte. A medida provisória, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi publicada nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial da União.
O valor permitirá a contratação de 40 novos agentes da Polícia Judicial e a compra de equipamentos de alta tecnologia, como sistemas antidrone, detectores de metais e armamentos modernos. A decisão ocorreu após uma tentativa de atentado com explosivos, registrada em novembro de 2024.
Equipamentos visam proteger o STF e outros tribunais
O investimento prevê a instalação de tecnologias de vigilância e resposta rápida. A prioridade será a aquisição de um sistema antidrone com alcance de até dois quilômetros, ao custo de R$ 12 milhões. Segundo o STF, o equipamento beneficiará também o CNJ, TSE, STJ e TST, localizados na mesma região.
O pacote de compras inclui:
- 1 drone autônomo (R$ 150 mil)
- 2 câmeras termais (R$ 120 mil)
- 10 pinos hidráulicos de contenção (R$ 1,2 milhão)
- 19 aparelhos de raio-X e detectores de metais (R$ 5,7 milhões)
- 1 espectrômetro de massa (R$ 95 mil)
- 70 rádios comunicadores (R$ 425 mil)
- Coldres, porta-carregadores, munições e softwares
Estudo técnico apontou falhas e pediu modernização
Um relatório da Secretaria de Segurança do STF identificou pontos vulneráveis nas instalações e defendeu a modernização urgente do sistema. O documento alertou que o tribunal não possuía dotação orçamentária suficiente para cobrir os custos, o que motivou o pedido de apoio ao Executivo.
Além dos novos equipamentos, a Corte pretende instalar três novas guaritas e adquirir 60 mil munições de treinamento. A medida busca ampliar a capacidade de reação em situações de risco e proteger o funcionamento do tribunal.
Contexto de alerta eleva investimentos em segurança
O episódio com explosivos, ocorrido no fim de 2024, e os ataques registrados em 8 de janeiro de 2023, reforçaram a preocupação com a segurança de instituições públicas. Portanto, a iniciativa atende à necessidade de proteger a estrutura do Judiciário em um cenário considerado sensível pelas autoridades.
O STF espera implementar parte dos equipamentos ainda no primeiro semestre. Contudo, a previsão é de que a estrutura esteja parcialmente ativa até o segundo semestre de 2025.
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