O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital DF Star de Brasília sem previsão de alta médica.
O mais recente boletim médico do ex-presidente, divulgado na manhã desta sexta-feira (25/4), mostra que os resultados das “tomografias de tórax e abdômen foram compatíveis com uma evolução normal do pós-operatório, descartando complicações ou necessidade de novos procedimentos”.
Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia no dia 13 último para tratar uma obstrução intestinal.
O boletim ainda informa que “foram tomadas medidas para controle das alterações dos exames laboratoriais do fígado” apresentadas nos exames dessa quinta-feira (24/4).
“O Hospital DF Star informa que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na unidade de terapia intensiva (UTI) em acompanhamento pós-operatório. Apresenta-se estável clinicamente e sem novos picos de elevação da pressão arterial”, informou o documento.
A equipe médica ainda destaca que Bolsonaro “continua em jejum oral e com pausa temporária da nutrição parenteral. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”.
Assinam o boletim desta sexta Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, médico cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, médico cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do DF Star.
O que é obstrução intestinal?
- A obstrução intestinal é caracterizada pelo bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino.
- Essa condição pode ser provocada por diferentes fatores, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações, ou pelas chamadas bridas intestinais.
- Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dor abdominal em forma de cólica.
- No caso de Bolsonaro, o problema está associado às cirurgias feitas após o atentado de 2018, o que favorece a formação dessas aderências.
Desde o atentado que sofreu em setembro de 2018, durante a campanha presidencial, Bolsonaro passou por uma série de procedimentos médicos relacionados ao sistema digestivo.