Novo papa, Leão XIV tem posição ambígua sobre benção a casais gays

O novo papa Leão XIV tem posições ambíguas sobre uma maior abertura da Igreja Católica para casais gays, uma das questões nas quais o falecido papa Francisco era criticado pela ala conservadora do clero.

Quando era cardeal, Robert Prevost expressou reservas a práticas que “contradizem o evangelho” e, ao mesmo tempo, defendeu o decreto Fiducia Supplicans, emitido em 2023 pelo Dicastério para a Doutrina da Fé.

10 imagens

Robert Prevost

Robert Prevost, dos Estados Unidos, cumprimenta a população
 O sucessor de Francisco tem 69 anos e será o 267° pontífice no cargo.
Robert Prevost foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em 30 de setembro de 2023.
Papa Leão XIV Robert Prevost
1 de 10

O mundo tem um novo papa. O colégio de cardeais elegeu o cardeal Robert Prevost, dos Estados Unidos, como próximo líder da Igreja Católica

Vatican News

2 de 10

Robert Prevost

Vatican News

3 de 10

Robert Prevost, dos Estados Unidos, cumprimenta a população

Vatican News

4 de 10

O sucessor de Francisco tem 69 anos e será o 267° pontífice no cargo.

Vatican News

5 de 10

Robert Prevost foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em 30 de setembro de 2023.

Vatican News

6 de 10

Papa Leão XIV Robert Prevost

Vatican News

7 de 10

Robert Prevost cumprimentando a população

Vatican News

8 de 10

Novo pontífice discursando no Vaticano

Vatican News

9 de 10

Novo papa

Vatican News

10 de 10

Momento em que cardeal anuncia novo papa

Vatican News

O decreto em questão permite bênçãos a casais em situação irregular, como divorciados e homossexuais, destacando que a bênção não exige “perfeição moral prévia”, ao contrário dos sacramentos.

Meses depois, em outubro de 2024, Prevost participou de uma coletiva de imprensa após a XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos e defendeu uma maior autoridade às conferências episcopais nacionais para tratar do tema.

Isso porque, após o decreto Fiducia Supplicans, uma série de bispos africanos criticou o então papa Francisco por tratar do tema.

“Os bispos nas conferências episcopais da África estavam basicamente dizendo que, aqui na África, toda a nossa realidade cultural é muito diferente… Não estavam rejeitando a autoridade magistral de Roma, estavam dizendo que nossa situação cultural é tal que a aplicação deste documento simplesmente não vai funcionar”, disse Prevost.

“É preciso lembrar que ainda há lugares na África que aplicam a pena de morte, por exemplo, para pessoas que vivem em um relacionamento homossexual. Então, estamos em mundos muito diferentes”, completou o agora Leão XVI.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.