Existem diversas atividades físicas que, quando feitas com frequência e da forma correta, atuam como um “santo remédio” na promoção da saúde. Entretanto, nem todos as modalidades podem ser executadas por pacientes de doenças cardíacas por sobrecarregarem o coração, conforme explica o médico Rafael Marchetti.
Em entrevista anterior à coluna Claudia Meireles, o cardiologista pós-graduado em medicina do exercício e do esporte destacou que indivíduos com doenças relacionadas ao coração devem evitar fazer: modalidades competitivas; corridas de longa distância; e atividades de alta intensidade, como musculação com cargas excessivas.
Atividades físicas liberadas
Embora algumas atividades físicas não sejam recomendadas para pacientes com problemas cardíacos, outras estão liberadas. A seguir, o médico menciona três modalidades consideradas “autorizadas” e os benefícios de cada uma para quem tem condições de saúde que afetam o coração.
- Caminhada: excelente para fortalecer o coração sem grande sobrecarga, ajuda a controlar a pressão arterial e melhora a circulação.
- Natação: atividade de baixo impacto que melhora a capacidade respiratória e cardiovascular, reduzindo o estresse sobre o coração.
- Pilates e ioga: práticas que combinam respiração e fortalecimento muscular leve, auxiliando no controle do estresse e na melhora da função cardíaca.

“Nem toda atividade física é indicada para quem tem problemas cardíacos, por exemplo, exercícios de alta intensidade ou com esforço súbito podem sobrecarregar o coração. O ideal é buscar orientação médica para avaliar as condições individuais e definir um programa seguro”, elucida Rafael.
Dados doenças cardíacas
Anteriormente à coluna, o cardiologista explicou que a doença arterial coronariana (DAC) lidera a lista das condições cardíacas mais fatais no Brasil. Em seguida, aparece o acidente vascular cerebral (AVC). Esses dados surgiram no Estatísticas Cardiovasculares 2023, documento publicado pela ABC Cardiol, periódico da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Rafael Marchetti destacou que as duas doenças estão relacionadas ao acúmulo de placas de gordura nas artérias, o que dificulta a circulação do sangue. “Essas condições são estimuladas por fatores como má alimentação, sedentarismo, estresse e tabagismo”, avisou o médico.

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