Mulher com 12 tumores no cérebro é informada que tem “dias de vida”

A inglesa Charlie Ainsworth, 37 anos, foi informada que tem apenas mais alguns dias de vida depois de ser considerada curada de um câncer de pele. O aparecimento de um caroço na perna, quase uma década depois, foi o primeiro sinal de que a doença havia voltado, desta vez, mais agressiva.

Charlie recebeu o primeiro diagnóstico de câncer de pele em 2016, após encontrar uma pinta incomum na perna. O sinal foi removido naquele mesmo ano e ela recebeu alta.

Anos depois, a inglesa percebeu que tinha um caroço na perna, mas o médico que a examinou afirmou se tratar de um lipoma — um nódulo benigno formado por gordura que se desenvolve sob a pele.

Em 2024, ela foi informada que o câncer havia retornado e se espalhado para os pulmões e quadril, além de ter desenvolvido dois tumores cerebrais.

Embora tenha começado o tratamento com quimioterapia e radioterapia, novos exames feitos este ano mostraram a presença de 12 tumores cerebrais e duas massas no estômago.

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

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Segundo a mãe da inglesa, Belinda Ainswort, Charlie ficou no hospital por 12 dias e não conseguia usar a perna esquerda até perder o movimento de todo o lado esquerdo. “Um dos tumores se tornou agressivo, levando ao inchaço no cérebro”, contou ao jornal The Sun.

No início de maio, Charlie foi informada pelos médicos que as opções de tratamento se esgotaram e que teria apenas mais alguns dias de vida. Ela segue em cuidados paliativos.

“Meu coração está completamente partido. Charlie não é apenas minha filha, ela é minha melhor amiga”, disse Belinda.

Belinda teve a difícil tarefa de contar ao neto de 7 anos, Elijah, que a mãe dele estava muito doente. “Tivemos que sentar com ele e dizer que a mamãe não iria melhorar”, disse.

Ela pede que outras pessoas fiquem atentas ao surgimento de qualquer pinta nova e busquem por avaliação profissional. “Qualquer pequena alteração em uma pinta ou algo incomum significa que você precisa dar uma olhada”, aconselha.

A família de Charlie criou uma vaquinha virtual para arrecadar fundos para o funeral dela e para ajudar na criação de Elijah.

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