IBGE-BA: Produção industrial baiana cresce tanto entre fevereiro e março (1,6%) quanto frente a março de 2024 (3,9%)

Seguem os principais destaques sobre a produção industrial baiana em março, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional. 

Os dados foram divulgados hoje (14/05/25), pelo IBGE.

Produção industrial baiana cresce tanto entre fevereiro e março (1,6%) quanto frente a março de 2024 (3,9%)

** Nas duas comparações, o desempenho da indústria na Bahia ficou acima do verificado no Brasil como um todo (1,2% e 3,1%, respectivamente);

** Em março/25, frente ao mesmo mês de 2024, a alta da produção baiana resultou de avanços em 5 dos 10 ramos da indústria de transformação, puxados pelo refino de petróleo (14,0%), que tem resultados positivos seguidos há quatro meses e acumula avanço de 10,9% de janeiro a março;

** Dentre os segmentos da transformação industrial com resultados negativos, a maior queda e principal influência de baixa no resultado geral vieram da fabricação de produtos químicos (-11,3%), que também acumula a maior retração no primeiro trimestre de 2025 (-7,0%);

** Com os resultados do mês, a indústria da Bahia sustenta altas de 2,4% no primeiro trimestre de 2025, acima do país como um todo (1,9%), e de 2,5% nos 12 meses encerrados em março, neste caso abaixo do resultado nacional (3,1%).

Entre fevereiro e março, a produção industrial da Bahia avançou 1,6%, retomando, assim, os resultados positivos nessa comparação com ajuste sazonal, que exclui possíveis influências de calendário e eventos que se repetem anualmente e podem interferir no desempenho da indústria. O avanço ocorreu após recuo registrado entre janeiro e fevereiro (-2,7%).

Foi um crescimento um pouco maior do que o registrado no Brasil como um todo (1,2%) e o 7º mais intenso dentre os 15 locais que têm informações nesse confronto. Destes, 10 tiveram aumentos de produção, liderados por Amazonas (5,6%), Espírito Santo (4,6%) e Pará (4,6%).

É o que mostram os resultados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE.

Na comparação com março de 2024, a produção industrial da Bahia também aumentou (3,9%), voltando a crescer, após a redução de fevereiro (-1,5%).

Foi um desempenho melhor do que o do país como um todo (onde a indústria cresceu 3,1%) e o 5º maior avanço entre os 18 locais que têm resultados nessa comparação. Dentre eles, 11 tiveram altas na produção industrial, liderados por Paraná (15,1%), Santa Catarina (9,3%) e Pará (9,1%).

Com os resultados de março, a indústria da Bahia acumula alta de 2,4% na produção, no primeiro trimestre de 2025, frente ao mesmo período do ano anterior. Fica acima do país como um todo (1,9%) e é o 4º melhor desempenho entre os 18 locais, 8 deles mostrando altas nesse acumulado.

Nos 12 meses encerrados em março, a produção industrial baiana também continua aumentando (2,5%), chegando à sua 11ª alta acumulada consecutiva. O índice segue, porém, abaixo do nacional (3,1%) e é apenas o 8º entre os 18 locais pesquisados, 14 dos quais avançam.

A tabela a seguir mostra as variações da produção industrial brasileira e regional em março de 2025.

Tabela

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Em março, alta da produção baiana resultou de avanços em 5 dos 10 ramos da indústria de transformação, puxados pelo refino de petróleo (14,0%)

O avanço da produção industrial da Bahia frente a março/24 (3,9%) foi consequência de alta registrada exclusivamente na indústria de transformação (5,2%), visto que a produção da indústria extrativa apresentou sua sexta queda consecutiva (-17,3%). Dentre as 10 atividades da transformação investigadas separadamente no estado, 5 tiveram crescimento de produção no mês.

fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (36,3%) teve o maior crescimento dentre as atividades pelo 6º mês consecutivo e o 12º resultado positivo seguido. Também apresenta o maior aumento de produção no primeiro trimestre (33,4%).

Mas a maior contribuição para o resultado positivo da indústria baiana, em março, veio do segmento de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que teve o segundo maior crescimento de produção (14,0%), mas é o segmento com maior peso na estrutura industrial do estado.

A atividade de refino de petróleo tem resultados positivos seguidos há quatro meses e acumula alta de 10,9% entre janeiro a março.

Por outro lado, com a maior queda, a fabricação de produtos químicos (-11,3%) foi a principal influência de baixa na produção industrial da Bahia, em março. Com resultados negativos em todos os meses de 2025, o segmento acumula a maior retração no primeiro trimestre do ano (-7,0%).

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