Tarcísio autoriza abertura de licitação da sede do governo no centro

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) autorizou a abertura da licitação para o novo centro administrativo do Executivo estadual. O projeto prevê a transferência da sede do governo do estado do Morumbi, na zona oeste, para o centro de São Paulo.

A medida foi publicada na edição do Diário Oficial desta quinta-feira (12/6) e representa um avanço na concessão do novo centro administrativo, previsto para ser entregue em 2030. Nos próximos quinze dias, a gestão deverá publicar o edital de licitação e o leilão de concessão acontece até o fim do ano.

7 imagensEm 2º lugar, ficou o projeto feito pelo arquiteto Marcelo Hennenberg Morettin, da 
Andrade Morettin Arquitetos Associados LtdaEm 3º lugar ficou o projeto de Milton Liebentritt de Almeida Braga, da MMBB Arquitetos LtdaProjeto do arquiteto Walter Makhohl, da Makhohl Arquitetura Ltda, também levou menção honrosaProjeto do arquiteto Mario Biselli, da B+K Arquitetos Associados, levou menção honrosaTambém levou menção honrosa o projeto de Roberto Claudio dos Santos Aflalo Filho, da Aflalo & Gasperini Arquitetos LtdaFechar modal.1 de 7

Projeto vencedor do concurso para o novo centro administrativo de São Paulo é assinado pelo arquiteto Pablo Basilio de Sá Leite Chakur, da Opera Quatro Arquitetura Ltda

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Em 2º lugar, ficou o projeto feito pelo arquiteto Marcelo Hennenberg Morettin, da
Andrade Morettin Arquitetos Associados Ltda

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Em 3º lugar ficou o projeto de Milton Liebentritt de Almeida Braga, da MMBB Arquitetos Ltda

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Projeto do arquiteto Walter Makhohl, da Makhohl Arquitetura Ltda, também levou menção honrosa

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Projeto do arquiteto Mario Biselli, da B+K Arquitetos Associados, levou menção honrosa

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Também levou menção honrosa o projeto de Roberto Claudio dos Santos Aflalo Filho, da Aflalo & Gasperini Arquitetos Ltda

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Projeto do arquiteto Emerson José Vidigal, do Consórcio Estúdio 41 + Pagus + Atelier 01, também levou menção honrosa

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Entenda a transferência do centro administrativo

  • A mudança para o centro prevê a concentração de 22 mil servidores, que hoje estão distribuídos por mais de 40 imóveis da capital, em um único complexo.
  • O projeto prevê demolir edifícios da região para abrir espaço aos novos prédios do governo.
  • Para isso, cinco quadras do bairro Campos Elíseos foram declaradas como de “utilidade pública” no fim de março de 2024, no primeiro passo para a futura desapropriação.
  • Em agosto de 2024, o Projeto da Opera Quatro, escritório de arquitetura paulistano, conquistou o primeiro lugar no concurso para a construção da nova sede administrativa.
  • Após a escolha do projeto, o governo começou as consultas públicas para debater a mudança com a população, que duraram até 13 de março deste ano.

A transferência da sede do Executivo é uma promessa de campanha de Tarcísio e deve ser utilizada como vitrine caso ele decida disputar a reeleição no estado de São Paulo.  O projeto irá realocar 22 mil servidores estaduais e prevê a demolição de prédios, além da desapropriação de moradores.

Em maio, a gestão aprovou a versão final do edital após as consultas públicas, com um aumento no investimento previsto de R$ 4 bilhões para R$ 5,4 bi.

Em paralelo ao novo centro administrativo, o governo sinalizou recentemente que pretende executar um projeto de construção de moradias no centro da capital paulista, na região onde ficava a Cracolândia.

Concessão de Travessias

Tarcísio também autorizou, nesta quinta-feira, a abertura da licitação da concesssão do sistema de travessias por balsas no estado de São Paulo. O texto permite que empresas privadas assumam a gestão de 14 travessias, entre elas, as passagens entre Santos-Vicente de Carvalho, Santos-Guarujá e São Sebastião-Ilhabela.

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Atualmente, essas travessias são de responsabilidade do Departamento Hidroviário, que pertence à Secretaria estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

As empresas concessionárias deverão explorar as tarifas de circulação e oferecer, em contrapartida, a aquisição de 48 novas embarcações com motorização elétrica e melhorias na infraestrutura dos terminais existentes. O Governo do Estado defende que a concessão possibilitará um um investimento de R$ 1,05 bilhão ao longo dos anos no modal.

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