“Não deu a moto, reagiu, eu mato mesmo”, disse bandido que matou GCM

São Paulo – A guarda civil municipal (GCM) de Praia Grande Valcleide de Queiroz, de 56 anos, foi morta durante um latrocínio ocorrido na noite desse domingo (3/3), na Avenida dos Bandeirantes, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo.

Um amigo dela viu ao assalto pelo espelho retrovisor e, quando ele voltava para socorrer a vítima, relatou à TV Bandeirantes que ouviu de um dos bandidos: “Não deu a moto, reagiu, eu mato mesmo”.


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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a GCM estava em uma motocicleta e parou no semáforo. Então, dois homens chegaram em outra moto e anunciaram o assalto.

Segundo a polícia, ao perceber que a vítima estava armada, o criminoso atirou na cabeça de Valcleide, que chegou a ser socorrida, mas morreu ao dar entrada no Hospital Saboya.

A moto e o capacete de Valcleide ficaram caídos no asfalto, mas a arma da GCM, uma pistola .40, foi levada pelos criminosos.

De acordo com a investigação, os bandidos saíram de uma comunidade da zona sul da capital paulista.

Os policiais civis tentam identificar a dupla por câmeras instaladas na região. Por se tratar de um latrocínio, o Deic também vai investigar o caso.

O caso foi registrado como latrocínio no 27º Distrito Policial (DP), no Campo Belo.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande lamentou a morte da GCM. A Secretaria de Assuntos de Segurança (Seasp) afirmou que as circunstâncias do crime estão sendo apuradas e espera que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei.

A administração municipal disse ainda que está dando todo o suporte aos familiares de Valcleide e colaborando com as forças de segurança para o esclarecimento do caso.

A GCM será velada a partir das 11h na sala diamante da funerária Osan, em Praia Grande. O enterro está marcado para as 15h30, no cemitério municipal Morada da Grande Planície.

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