Brasil tem alta de 4,5% no setor de cibersegurança com maior presença feminina

Uma das maiores preocupações em tempos de transformação digital, trabalho remotos, transações financeiras instantâneas e interações sociais e profissionais com dados em nuvem é a segurança. Ninguém está completamente 100% protegido de ciberataques e atividades maliciosas atualmente, e possivelmente nunca estará. Por isso mesmo, as defesas tecnológicas se tornaram prioridade em um cenário em que as informações pessoais se tornaram nossos maiores ativos.

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Com isso, a demanda por profissionais especializados em diversos nichos e áreas da cibersegurança aumentou significativamente no último ano. Segundo dados do LinkedIn Economic Graph, relatório que leva em conta informações públicas disponíveis nos perfis de usuários da plataforma ao redor do mundo, a proporção de profissionais trabalhando em cargos de cibersegurança cresceu 4,5% no Brasil entre 2023 e 2024.

Para ter uma ideia, o cenário aquecido por aqui só fica atrás apenas da Alemanha, onde o crescimento foi de 4,7%; e da Espanha, onde a alta foi de 5,5%. Embora seja motivo de comemoração, o relatório revela que os resultados poderiam ser muito melhores. Se todos os profissionais brasileiros com habilidades ou certificações em cibersegurança estivessem trabalhando na área, o setor poderia potencialmente crescer 41,7%.


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Ainda assim, a alta é muito importante, principalmente se observarmos o crescimento de crimes financeiros digitais, que demandam mais profissionais cada vez mais especializados nas atividades específicas dos bandidos brasileiros que até já exportam malwares bancários. Sem contar os diversos vazamentos de dados por aí e o aumento de táticas terroristas como o ransomware.

E a alta ainda vem com outro fato muito importante para o mercado nacional: o Brasil tem melhorado a equidade de gênero no setor de cibersegurança. A maioria dos profissionais ainda são de sexo masculino, com dominância de 80%; entretanto, especialistas femininas registraram crescimento de 4,4% entre 2023 e 2024. A participação das brasileiras foi a que mais cresceu no mundo, superando a polonesa, com 3,55%.

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