Zucco insinua que Bolsonaro​ foi envenenado pelo STF

Coronel Zucco, deputado federal pelo PL-RS e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, insinuou, sem apresentar provas, que uma oficial de Justiça enviada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), poderia ter envenenado Bolsonaro.​

A declaração ocorreu durante entrevista ao Jornal da Band, onde Zucco questionou a segurança da visita da oficial de Justiça ao ex-presidente, no contexto das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2023.​

Deputado levanta suspeitas sem evidências

Durante a entrevista, Zucco afirmou:​CNN Brasil

“Por mais que a gente acredite nessa perseguição tão clara e objetiva que está acontecendo… Mandar um oficial de Justiça, não sei qual era a qualidade das máscaras, não sei o que tinha naquela caneta, material que não está esterilizado… São possibilidades que acabam prejudicando.”​

Ele concluiu dizendo que o episódio seria mais uma evidência de uma suposta perseguição política:​

“É uma demonstração que essa perseguição não tem limites, não tem tamanho, não tem respeito e não tem humanidade.”​

Até o momento, não há qualquer indício ou evidência de que Jair Bolsonaro tenha sido envenenado, tampouco de que a visita oficial tenha envolvido qualquer risco à sua saúde.​

Histórico de investigações envolvendo Zucco

Em julho de 2023, o ministro Alexandre de Moraes arquivou uma investigação contra Zucco por suposto incentivo a atos antidemocráticos, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR argumentou que a conduta do deputado já era alvo de investigação em outro procedimento mais antigo na Corte, relacionado a bloqueios de rodovias em 2022 por caminhoneiros contrários ao resultado das eleições.

Zucco é presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Câmara dos Deputados.

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