Brasília – O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) está na mira do Conselho de Ética da Câmara. O relator Ricardo Maia (MDB-BA) recomendou a suspensão do mandato por seis meses. A medida responde a declarações ofensivas contra a ministra Gleisi Hoffmann e o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).
Durante uma sessão, Gilvan insinuou que Gleisi seria uma “prostituta do caramba” e trocou insultos com Lindbergh, que o chamou de “desqualificado”. Maia argumenta que essas atitudes ultrapassam os limites da liberdade de expressão parlamentar.
Relatório aponta quebra de decoro
No parecer, Ricardo Maia afirma que as falas de Gilvan configuram “ataques pessoais e desqualificação moral”, ferindo a dignidade das autoridades e os valores da Câmara. O relator destaca que os episódios vão além de divergências políticas.
A suspensão sugerida é de seis meses, tempo considerado proporcional à gravidade das ofensas. O relatório será votado pelo Conselho de Ética, que decidirá sobre a aplicação da penalidade.
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Histórico de confrontos
As declarações de Gilvan ocorreram em momentos distintos. Em uma sessão, ele fez a insinuação contra Gleisi. Em outra, após ser chamado de “desqualificado” por Lindbergh, respondeu com agressividade.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), assinou uma representação contra Gilvan por quebra de decoro parlamentar. A iniciativa reforça a gravidade atribuída ao caso pela Mesa Diretora.
Próximos passos
O Conselho de Ética analisará o relatório de Maia e votará a recomendação de suspensão. Se aprovada, a decisão seguirá para o plenário da Câmara, que dará a palavra final sobre a punição ao deputado.
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