A saída de Virginia Fonseca do Senado nesta terça-feira (13/5) foi marcada por tumulto. Funcionários da Casa fizeram uma aglomeração no corredor do plenário onde a influenciadora depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, e dificultaram o trânsito pelos corredores do Congresso.
Os seguranças precisaram conter os fãs no estacionamento, de onde a digital influencer partiu num carro luxuoso. Veja:
Virginia deixou o plenário nº2 da Ala Senador Nilo Coelho e caminhou pelo túnel do tempo até o elevador. A influenciadora precisou sair pelo subsolo, e entrou numa sala de segurança antes de embarcar num dos seus carros. Um segundo veículo também estava a postos.
Durante o depoimento, pessoas próximas a Virginia também foram tietadas. Foi o caso do marido, o cantor Zé Felipe, que pelo menos duas vezes levantou-se da segunda fileira do plenário da CPI para atender fãs. Até o motorista da influencer, Henrique Saraiva, foi assediado por fãs enquanto a patroa prestava depoimento sobre os esquemas envolvendo empresas de apostas alvo da polícia e também com produtos similares ao Jogo do Tigrinho.
A influenciadora foi convocada a pedido da relatora da CPI das Bets, Soraya Thronicke (União-MT). A comissão tem como objeto investigar “a crescente influência dos jogos virtuais de apostas on-line no orçamento das famílias brasileiras, além da possível associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro, bem como o uso de influenciadores digitais na promoção e divulgação dessas atividades”.
Uma das suspeitas da CPI é de que a influenciadora ganharia uma porcentagem do dinheiro perdido por apostadores que entraram nas plataformas usando seu código de acesso. Ela negou: “A única cláusula sobre ganhos no meu contrato com a Esportes da Sorte dizia que, caso eu dobrasse o valor do lucro previsto no contrato, receberia 30% a mais da empresa. Os ganhos nunca foram condicionados ao número de apostadores”.